sexta-feira, 9 de julho de 2010


9 comentários:

  1. Pois é, a continha ao fim do mês é à volta disso, sim senhora. Ora eu, com 2, seria tudo a dobrar. Ficava-me sempre em mais de 500€. E cheguei a ouvir «bocas» de familiares do género:
    * ela não quer é ir trabalhar
    * ou tadinhos, ali fechados em casa todo o dia...

    As pessoas não entendem que comigo em casa, o nosso lar tem muito mais qualidade de vida, e além disso sempre passearam muito mais do que se estivessem enfiados numa creche. Agora andam no jardim infantil numa escola pública, porque se não houvesse, só entravam directos para o 1º ano!
    E foi justamente o que se passou comigo, que nunca andei em infantários.

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  2. Eu conheço tão bem essa conversa...
    Normalmente costuma vir juntamente com "ai que menina tão grande ainda de chucha!Isso faz-lhe muito mal!"
    Ocasionalmente vem com "então e o maninho, é para quando? Ela assim fica muito mimada!"
    São pessoas muito sábias...

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  3. Ainda não tinha lido o teu outro post. Compreendo perfeitamente! Tenho uma situação parecida na familia... E comigo actualmente acontece que também estou em casa, e frequentemente perguntam-me "então já encontraste alguma coisa?"
    Encontrar eu encontro, mas sem carta e sem familiares por perto, mesmo com a minha filha na escola é muito dificil conciliar horários... O meu marido trabalha por turnos. Não deixes que se metam na tua vida! E ninguém saberá o que é melhor para a tua filha, senão tu e o teu marido.
    Se ele te apoia ninguem tem que opinar!!

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  4. Nao ligues!!!
    E' inveja!!!

    A miuda esta' lindamente.
    Dos nossos filhos sabemos no's e os outros que nao metam a foice em seara alheia.

    Beijinhos

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  5. Olá! Costumo seguir o seu blog, mas este post suscitou-me a vontade de comentar, pois acho que posso contribuir com uma experiência "do outro lado da questão" : eu tive a sorte de poder ter a minha mãe em casa durante grande parte da minha infância, porque ela só dava aulas de noite, então nunca tive de ir para a creche. Só fui para o jardim-escola a partir dos 4 anos e ia só de manhã (das 9 às 13) e era para começar com rotinas e ir contactando com outras crianças. Entrei para a escola primária aos 6, sempre fui boa aluna, não tive problema em me adaptar a outra rotina e espaço, sou sociável e tenho amigos e conhecidos que baste. Não quero dizer que as coisas fossem diferentes se tivesse andado na creche, mas tive uma infância muito bonita, com muitas memórias boas e o facto de ter ficado em casa não me estragou minimamente.

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  6. oi amiga- mãe cobrada- eu sempre falo que as cosas estão uito adiantadas, as crianças não brincam mais, tem que ser alfatezida desde os 4 anos, ingles, informática, credo- eu levei os meus com 5 anos - isto porque a escolinha tinha como padrã não alfabetizar, e só o lúdico, e como eram crianças de apartamento lá tinha um quintal enorme- mas também sem compromisso, podiam ir na vó quando quisessem, não era pra aprender inglês.. ser criança somente - quer melhor que isto
    bjs

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  7. Eu não tenho filhos mas este post deu-me vontade de pôr a colher. Posso? Então vou ousar opinar... Apesar de não ser a minha área de formação, estou de alguma forma ligada à área da Psicologia e vou aprendendo umas coisas sábias ou não, não sei (a vida encarrega-se de confirmar).
    Não sei qual é a tua situação actual, se estás em casa a tempo inteiro...?
    Eu cá sou da opinião que se a criança tem a oportunidade de poder ficar em casa com um dos progenitores ou com os avós pelo menos até aos 3 anos, essa é a situação ideal. Ter alguém que a possa acompanhar, estimular, estar disponível para ela, é ouro sobre azul. A criança até essa idade, ao contrário do que se faz crer por aí, não precisa de socializar com outras crianças. A criança está centrada no seu eu, o mundo gira à sua volta, e do que necessita é de desenvolver os afectos (nada melhor do que o fazer com aqueles que a amam). Curiosamente, tenho uma tia que é educadora de infância do pré-escolar e pelas histórias que me vai contando, mais reforçada sai esta teoria. Diz ela que prefere receber crianças que vêm de casa, do que crianças que vêm de creches ou infantários. Estas últimas, regra geral, são crianças psicologicamente mais instáveis e, ao contrário do que se julga, não revelam uma capacidade de aprendizagem mais elevada que as outras. Pelo contrário, revelam-se crianças inicialmente mais difíceis de trabalhar, mais resistentes a novas aprendizagens.
    Eu nunca andei no infantário, nem em pré-escolar. Fui direitinha para a escola primária e não é por isso que sou mais atrofiada do que os outros. Sempre fui boa aluna, simpática e sem quaisquer problemas de socialização.
    Se podes continuar e tens essa vontade de acompanhar 100% o crescimento da tua filha, fá-lo. Já basta quando por necessidade tiveres de te privar disso.
    Beijinhos

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  8. oi minha querida,por um acaso,li seus comentarios,no blog, tenho dois filhos,11 e 13 anos,ja passei por muitas situaçoes em que,todos querem opinar,para alguns e facil nao é a familia deles,sinceridade,so vc sabera´, o que melhor para sua filha.

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  9. Muito gosta a gentalha de meter o bedelho!!
    Pois eu tive que ouvir (até mandar calar mtas vezes) porque os meus 4 filhos só foram para as escolinhas a partir dos 3 anos. Eu e o pai achamos e cremos piamente que as crianças até essa idade não precisam de socializar em instituições (mtas vezes de treta), necessitam sim de amor, carinho e de serem o centro da família. Isto é tendência por toda a Europa e EUA mas em Portugal pensam exactamente o contrário. O que é preciso é tempo de qualidade, dizem eles, eu acho que não se pode dar tempo de qualidade quando não se está com as crianças pura e simplesmente, eu vejo nas escolas que estão a ser cada vez mais centros de acolhimento(armazéns) de miúdos.

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