quarta-feira, 11 de abril de 2012


7 comentários:

  1. As crianças surpreendem-nos todos os dias!
    O que já me ri com o tue post.
    O meu filhote numa ida ao talho, tal como a tua filha, ficou de olhos esbugalhados a ver as fotografias dos animais. Ele era o mé, o mu, o piu, piu e de repente vira-se para mim e diz : "este piu-piu não tem cabeça!" Eram as galinhas no expositor. Fiquei aflita, mas ele começou a rir, achou graça e não chorou. Expliquei que era para comer e ele reagiu naturalmente.
    Penso que acaba por ser uma coisa natural para eles. Eles vão tendo percepção do que os rodeia de uma forma tão natural. Nós pais é que nos preocupamos demasiado com as coisas :P
    O meu pequeno não gosta mesmo é que eu vá às compras, odeia, já percebeu que dá seca :)
    Beijos
    Célia

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  2. Os meus filhos também me perguntam o que é o jantar, e não lhes faz confusão nenhuma - ao contrário do que eu pensei de início. Tal como tu, também tive esse receio que eles eles não comessem, especialmente os animais «fofinhos» como o coelho. É bom que eles percebam estas coisas ;)

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  3. Olá!
    Quem me dera ser como a tua filha. Quero dizer, já fui como a tua filha mas mudei.
    Também na minha família se criava animais para consumo. Sempre tive noção da sua finalidade. Até aos dez anos participava sem qualquer problema no processo da "matança e do amanhar dos bichos". Depenava galinhas, segurava na pele da barriga do porco para a manter aberta, coisas do género.
    Depois dos dez mudei drasticamente.
    Não consigo criar animais para depois os matar.
    Sempre que como carne tenho de me esforçar por não visualizar o animal, o que é difícil. E a coisa tem vindo a agravar-se.
    Comecei a camuflar com temperos o sabor da carne.
    Isto tudo não me dava grandes dores de cabeça se não sentisse necessidade de comer carne. Aí era tudo mais fácil!
    Portanto estás a ver como em adulta comer animais me dá tanta dor de cabeça!

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    1. Pois é às vezes em adultos as coisas já são diferentes, confesso que o "ver" também me faz impressão e mesmo durante a confecção às vezes preciso-me abstrair.

      Ainda esta semana estavamos a almoçar polvo e a miúda começou a dizer "ó mãe isto é cobra não é?" e comia toda satisfeita, mas dizia aquilo tantas vezes e outros disparates que eu fui perdendo o apetite... bom pelo menos mantêm-se a elegância ;)

      Mas de qualquer forma é bom que eles encarem isso de forma o mais natural possível.

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  4. Sempre fiz questão de explicar de onde vinham as coisas ao meu pequenote. A única comida que o deixa um pouco apreensivo é quando sabe que vai comer coelho. Passa a refeição toda a lamentar o bichinho. Já lhe expliquei que há bichinhos que são criados de propósito para serem comidos. Talvéz por lhe ter explicado desde tenra idade compreende muito bem.
    O segredo está em explicar-lhes sempre como tudo funciona, assim não acham estranho.
    Beijinho

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  5. olá a minha reage bem não tem problemas em comer os meus pais também tem animais e ela gosta, bem adoro ler os seus diálogos com a sua filha ela é da idade da minha mais ou menos tem uma forma tão perspicaz de repostas na ponta da língua são máximo estas princesas:)beijinhos

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  6. O meu pequenote só tem 3 anos e ainda não se manifesta com pena dos animais...mas também tento esclarecer a origem do que ele come...mas confesso que se eu também pensar nos bichinhos me mete um pouco de confusão...Bjocas

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